Um território aberto à cooperação e à experimentação conjunta, inclusivo e indutor de

inovação social.

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A competitividade Cova da Beira assenta na sua localização face à envolvente ibérica, nos recursos naturais e paisagísticos, património histórico e cultural - que contribuem para uma oferta diversificada de produtos turísticos - mas também numa dinâmica baseada na tradição e no know-how, em termos da produção industrial, comercial e agrícola. A existência de oferta ensino superior e profissional e a ligação a centros de inovação e tecnologia, reforçam a dinâmica de oferta especializada, bem como a capacidade de produção e realização com elevados padrões de qualidade, apresentados nos diferentes sectores e subsetores de atividade económica.

 

A tradição produtiva da Cova da Beira é bem expressa pela criação e dinamização de Parques de Ciência e Tecnologia (PARKURBIS e UBI Medical), do Living Lab da Cova da Beira dos futuros Centros de Biotecnologia de Plantas; de Competências da Fruta; e de Competências do Queijo, bem como de Parques Industriais com localizações muito próximas. Esta proximidade potencia o estreitar de relações de interação entre os agentes económicos, resultando na criação cooperativa de conglomerados industriais com especializações setoriais diferenciadas, mas ligadas em rede.

 

Neste contexto, é central à EDL a criação e dinamização de empresas detentoras de uma conduta pró-inovação, que lhes proporcione protagonismo no mercado local, nacional e internacional.

A Cova da Beira apresenta já uma oferta diferenciada de serviços tecnológicos e de inovação, bem como de equipamentos nas fileiras da educação e da saúde, que contribuem para o reforço das competências locais em clusters tradicionais (têxtil, agroalimentar e administração pública), designadamente através da fixação progressiva de RH qualificados. Com a expansão do ensino superior e com a crescente promoção turística, tem vindo a assistir-se a uma terciarização da economia local, que deverá ser orientada para a criação e o aproveitamento de especificidades resultantes das condições naturais e das produções regionais e tradicionais. O sector dos serviços poderá explorar a identidade regional e contribuir para a diversificação das atividades setoriais existentes no território da comunidade.

 

A análise da especialização produtiva e dos investimentos em curso permitem-nos ainda identificar clusters emergentes, de que são exemplo o turismo qualificado, as energias renováveis e ambiente, a saúde e termalismo, e o software e multimédia.

 

A diversificação da base económica passará pelo desenvolvimento rural associado à inovação, por novas ofertas ou novos produtos, pela criação de parcerias ou redes para o desenvolvimento de circuitos agroalimentares, facilitadas pelas novas tecnologias de informação (tirando partido das oportunidades geradas por uma nova cultura de procura de produtos locais de alta qualidade, saudáveis, naturais, etc.; de aproveitamento de biomassa e biogás, energias limpas e renováveis; e desenvolvimento de novos serviços rurais ligados ao turismo e serviços de lazer em meio rural, e com o envelhecimento da população rural, o desenvolvimento de serviços sociais privados).

 

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